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Intelectuais pedem apoio à defesa da soberania do Brasil em conflito com Elon Musk sobre X.

  • Foto do escritor: dglsousa1
    dglsousa1
  • 18 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de set. de 2024

Um grupo de mais de 50 intelectuais de vários países (entre eles Argentina, Austrália, Espanha, Estados Unidos, França, Itáliae Suíça) divulgou nesta terça-feira (17/09) uma carta aberta na qual pedem "apoio ao Brasil em sua busca por soberania digital" perante "ataques das empresas big tech".


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Especialistas de diversos centros de pesquisa e universidade ao redor do mundo lançaram nesta terça-feira, 17, uma carta onde manifestam preocupações sobre os ataques que as big techs, em especial a plataforma X (antigo Twitter), vêm fazendo contra a soberania digital e as instituições brasileiras.

Segundo os estudiosos, a disputa do judiciário brasileiro com Elon Musk seria apenas "o mais recente exemplo de um esforço mais amplo para restringir a capacidade das nações soberanas de definir uma agenda de desenvolvimento digital livre do controle de megacorporações sediadas nos Estados Unidos".


A carta recorda que dois movimentos recentes foram recebidos com ataques pelo proprietário da X, Elon Musk: a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a plataforma do ciberespaço brasileiro após o X não cumprir as decisões judiciais que exigiam a suspensão de contas que instigaram a direita de participar de motins e ocupar os palácios Legislativo, Judiciário e Governamental em 8 de janeiro de 2023; e a intenção do governo brasileiro de buscar independência digital, como forma de diminuir a dependência do País de entidades estrangeiras para dados, capacidades de IA e infraestrutura digital.


Para os especialistas, o espaço digital carece de acordos regulatórios internacionais e democraticamente decididos. Nesse cenário, afirmam, grandes empresas de tecnologia operam como governantes, decidindo o que deve ser moderado e o que deve ser promovido em suas plataformas.

"Além disso, a plataforma X e outras empresas começaram a se organizar, junto com seus aliados dentro e fora do País, para minar iniciativas que visam a autonomia tecnológica do Brasil.

Na carta, também é apontado que a disputa entre o poder judiciário brasileiro e Elon Musk, tornou-se o principal front no conflito global em evolução entre as corporações digitais e aqueles que buscariam construir um "cenário digital democrático e centrado nas pessoas, focado no desenvolvimento social e econômico".

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